terça-feira, 30 de setembro de 2008

Zen Garden






Pssst....preciso de um Jardim Zen cá em casa...

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

ATLETAS DO MEU PAÍS!!!! Obrigada!!!

Mea Culpa....
Não me perdoo não ter comentado nada sobre os "nossos" atletas... na altura quis pedir para os irmos receber ao aeroporto...fugiu-me..do stress, do cansaço ..das mil e um coisa que se tem que fazer e se deixa para traz coisas tão importantes como "eles".
Obrigada atletas do meu País..estes sim medalhados pela sua participação pela sua vida diária...pelas suas duras lutas...perdão por não ter ido esperar-vos...mas estive sempre convosco como há já largos anos o faço!!!!


Atletas já regressaram a Portugal
Os atletas paralímpicos portugueses chegaram hoje de Pequim. O presidente da Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes, Humberto Santos, fez hoje, à chegada a Lisboa, um balanço "muito positivo" da missão paralímpica nacional, que trouxe dos Jogos de Pequim 2008 sete medalhas.
Trinta e cinco atletas de sete modalidades estiveram em Pequim a representar
Portugal.

Entre os 146 países participantes, Portugal ficou em quadragésimo segundo lugar.

Presidente da FPDD faz balanço "muito positivo" da participação lusa

"Num contexto de competição com resultados de excelência, com recordes mundiais a serem quebrados todos os dias, os nossos atletas - um terço dos quais estreantes - responderam da melhor maneira", sublinhou o responsável.

Humberto Santos relembrou que sempre recusou fazer paralelismo com Atenas2004, onde Portugal conquistou 12 medalhas, já que se tratam de competições em "contextos diferentes".

"Temos boas razões para estarmos satisfeitos. Trouxemos muito trabalho de casa e para preparar Londres 2012 vai ser preciso analisar e reflectir acerca do que vimos em Pequim", explicou, considerando que o desporto adaptado precisa de ter "novas respostas".

Também o chefe de missão, Jorge de Carvalho, considera que é necessário desenvolver a pratica desportiva, através do envolvimento de novas federações no projecto pralímpico além da necessidade de revisão do trabalho dos atletas-guias, cuja preparação deverá ser adequada a um plano de alto rendimento.

"Trataram-se de uns Jogos com uma prestação desportiva de nível bastante elevado. As marcas equipararam-se às dos atletas ditos regulares. Como tal, há uma necessidade de renovação", explicou.

O regresso da comitiva nacional paralímpica foi dividido em três voos, facto a que a Federação foi alheia, mas cujos responsáveis explicaram ser da responsabilidade da Air France.

"Tivemos de dividir os atletas em três grupos, já que a companhia não autorizou que viessem no voo mais de cinco cadeiras de rodas. Isto nunca nos aconteceu. Foi a primeira vez que o grupo viajou repartido", adiantou Jorge Carvalho.

De acordo com o responsável vão ser pedidas explicações sobre o sucedido, nomeadamente qual a norma internacional para a recusa da companhia aérea, adiantando ter conhecimento que a selecção espanhola fez a viagem com 80 cadeiras de rodas, 40 em cada voo.

Portugal conquistou em Pequim sete medalhas, com o boccia a trazer cinco (uma de ouro, três de prata e uma de bronze), a natação uma (bronze) e o atletismo outra (prata).

Além das medalhas os atletas trazem da China novos recordes pessoais e nacionais e a certeza de que o novo ciclo paralímpico Londres 2012 será preparado sob a égide do Comité Paralímpico Português.

Pssst!!! - não são atletas paralímpicos..mas sim atletas
Para Olimpicos!!!

Chico Buarque - Valsinha!!!!!




Um dia, ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar
E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz


ihihihihi....tenho andado com esta musica na cabeça há dias....não é que hoje me lembrei??? Poema lindo..simples...o que é que isto me faz lembrar???

domingo, 28 de setembro de 2008

Igreja Matriz de Loulé




Dia chuvoso..600 e tal kilometros..ida e vinda....um concerto de Espirituais Negros nesta linda Igreja....
O cansaço....o dormitar no autocarro...o quase não saber o que se faz..aqui está o meu estado de alma...hoje o cansaço apoderou-se de mim....vou dormir..amanhã mais um dia de trabalho rotineiro, stressante...e mais candidaturas para análise!!!!
Fiquem bem...

sábado, 27 de setembro de 2008

Patxi Andión - 20 Aniversario





Guarda....70/71...que gratas recordações!!!

Patxi Andion - Rogelio



Rogelio

En la misma pensión,
con el mismo hambre,
en la misma habitación
vivíamos Rogelio y yo.
Bajo el mismo techo,
con el mismo frío
tiritando en el lecho
dormíamos Rogelio y yo.
Con el mismo coche,
la misma mujer,
la misma noche
soñábamos Rogelio y yo.
En el mismo trabajo,
el mismo sudor,
y el mismo fracaso
luchábamos Rogelio y yo.
¿Ya no te acuerdas, Rogelio,
de aquella cantina?
del viejo Anselmo
y su acordeón.
Cuantas las noches
nuestro vino alegró,
cuantas las noches
tu música tocó.
Cuantas las noches
que al oír esa canción
tú te reías y reía yo.
Y nos despertaba el sol
llenos de vino y de ilusión.
Te reías del dolor,
de si hacía frío
o hacía calor,
si había dinero
o sólo sudor.
Con el mismo equipaje,
en el mismo tren que me marché
he vuelto a hacer el viaje.
A tu nueva dirección,
con el mismo traje
y la misma ilusión
he ido, he ido a buscarte.
El guardacoches me ha entrado
por la puerta de servicio
y me ha metido en un cuarto
desde donde mirar.
Y te he visto bien vestido,
en un salón lleno de espejos,
gente importante a tu lado
y en tu cara el fastidio
cuando te han avisado.
Has salido, me has mirado,
Te has acordado de mi nombre
¡Aleluya!
Luego, luego te has marchado.
Me has dejado con un saludo,
una cita en tu despacho,
y una tarjeta en la mano
con tu nombre bien grabado.
Pero no importa, Rogelio.
Esta noche iré a la cantina
y al viejo Anselmo
pediré tu canción.
Y en la misma mesa
beberé por los dos.
Y entre mil copas
me reiré del dolor.
Y como otras noches,
al oír esa canción
yo reiré, yo reiré.
Me reiré de tu adiós,
de mis zapatos, de tu confusión,
del pantalón de tu frac,
de tus espejos y de tu salón
Y cuando te vuelva a ver
Te diré:
¡Muy buenas tardes!
¿Qué tal está usted?
Y ¿cómo no?
te pediré un favor
para que esa noche
duermas un poco mejor.
Tra, la, ra, ra, ra .....



LINDISSIMA!!!!

Visita de Chavez a Portugal!!!

"Queremos ser amigos da Europa, de toda a Europa, de todo o mundo, respeitamos qualquer concepção política, ideológica, étnica, religiosa", afirmou Hugo Chávez, em Lisboa, na cerimónia de assinatura de acordos no âmbito da Educação, construção de habitação social e energia.

Mas, acrescentou, a Venezuela exige que a sua "dignidade" seja respeitada.

"Temos de ser respeitados na nossa dignidade", salientou.

Hugo Chávez reconheceu, contudo, que na Europa muitos o vêem ainda como o "diabo" e um "tirano".

"Na Europa muita gente vê-me como o diabo", disse.

Por exemplo, contou, já perguntaram ao seu "bom amigo" Lula da Silva, presidente brasileiro, porque se relaciona com "esse tirano".

"E Lula defendeu-me da mentira, não contra mim, mas contra o povo da Venezuela", referiu, manifestando a sua "indignação" por todas as "mentiras" que são contadas sobre si e sobre a Venezuela.

"A verdade" do que se passa na América Latina

A este propósito, o presidente venezuelano disse acreditar na capacidade do primeiro-ministro português, José Sócrates, de transmitir "a verdade" do que se passa na América Latina.

"Na América Latina, a Europa deve entendê-lo, há uma revolução, um processo revolucionário. Felizmente já não são as colunas de guerrilha de Ernesto Guevara", sublinhou.

E, porque "vacilar seria perder", Hugo Chávez garantiu que o "processo profundamente democrático para a liberdade plena" irá continuar.

"Estamos a construir a nossa independência, através de revoluções pacíficas. Não levantando a bandeira da ditadura, do proletariado como em outra época se levantou, mas levantando a bandeira da democracia verdadeira, na democracia plena", enfatizou.

Porém, continuou, a Venezuela tem também muitos "amigos" na Europa, como o primeiro-ministro e o presidente russos, o Rei de Espanha ou o presidente francês.

"Na Europa, a maioria dos líderes europeus tem uma ideia muito correcta do que está a acontecer na América Latina", disse.

E, sublinhou, "a América Latina é uma só pátria".

Acordos de cooperação Portugal-Venezuela

Hugo Chávez está em Portugal para a assinatura de vários acordos billateais, entre os quais se destaca a compra de um milhão de computadores “Magalhães”.

Lisboa e Caracas vão também assinar acordos para a construção de 50 mil fogos de habitação social na Venezuela.

À chegada a Lisboa, Chávez fez saber que também quer comprar bacalhau, azeite, trigo e assinar contratos no domínio das pescas.


Lusa

Psst....e não é que eu até aprecio este gajo????..e não me calo de o dizer....

el condor pasa...

Pink Floyd - Another Brick in the Wall

Brothers in Arms - Dire Straits

Simon and Garfunkel "Sound of Silence"



Sound of Silence
Sound of Silence ...and so on!!!!!!!!

nana mouskouri - amazing grace

Norah Jones - Sunrise

Somewhere Over the Rainbow

Louis Armstrong - What A Wonderful World

Queda do Império



Perguntei ao vento
Onde foi encontrar
Mago sopro encanto
Nau da vela em cruz
Foi nas ondas do mar
Do mundo inteiro
Terras da perdição
Parco império mil almas
Por pau de canela e mazagão

Pata de negreiro
Tira e foge á morte
Que a sorte é de quem
A terra amou
E no peito guardou
Cheiro da mata eterna
Laranja luanda
Sempre em flor.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Aguaviva - Poetas Andaluces

Kenny Rogers - Lady







!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! lembram-se????

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Comandante Che Guevara - victor jara

Nana Mouskouri and Joe Dassin - Guantanamera




ahahah..e esta?

Et si tu n'existais pas - Joe Dassin





e cada uma tem a sua história....

Dio come ti amo




onde estavamos nós nesta altura??? Que felizes fomos ao som desta música!!!!

(o som não corresponde aos lábios...mas....é o que há!!!)

Gianni Morandi "Non son degno di te" LIVE 1965



Um grande Amigo meu fez-me recordar velhos tempos...numa de nostalgia aqui está o Gianni Morandi!!!! Belos tempos!!!!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Começar de Novo - Simone




..e foi em Setembro....Começar de Novo!!!! Liberdade, Liberdade!!!!
Ter virado a mesa...ter virado o barco....e contar sempre e sempre SÓ comigo!!!!

Psst..minhas amigas(os)hoje comprei um anel....lindo....comemorações..ahahahah!!!!

Apresentador Morrendo de Rir - COMPLETO (com legenda)



Se conseguir não rir...diga-me!!!

domingo, 21 de setembro de 2008

Best of Bruno Magalhães



Parabéns Bruno!!! Bi campeão..que orgulho em ti!!!!

Trem das onze - Gal Costa



...é o que dá...."sou filho único..tenho a minha casa pra olhar!!!

Não posso ficar
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso mulher, tem outras coisas
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar

Gal Costa - India




uma confidência....um dos meus ex-namorados...logínquos....cantava-me esta canção..(eu era meia índia!!!!)

Índia teus cabelos
Nos ombros caídos
Negros como as noites
Que não têm luar
Teus lábios de rosa
Para mim sorrindo
E a doce meiguice
Deste teu olhar
Índia da pele morena
Tua boca pequena
Eu quero beijar
Índia sangue Tupi
Tens o cheiro da flor
Vem que eu quero te dar
Todo meu grande amor
Quando eu for embora
Para bem distante
E chegar a hora
De dizer-te adeus
Fica nos meus braços
Só mais um instante
Deixa os meus lábios
Se unirem aos teus
Índia levarei saudade
Da felicidade
Que você me deu
Índia a tua imagem
Sempre comigo vai
Dentro do meu coração
Todo meu Paraguai

sábado, 20 de setembro de 2008

Neve - Orhan Pamuk

"A literatura, o amor, o ateísmo e Deus


Finalmente criei coragem (sabia? precisa de coragem sim!) para escrever sobre esse livro que provocou, admito, grandes abalos em alguns de meus conceitos.

O próprio Orhan Pamuk diz que este é seu primeiro e último livro sobre política, mas não deveria. Apesar de trazer esse assunto espanta leitores, Neve conta a história do poeta e jornalista Ka, um exilado político que vive na Alemanha, mas que volta para sua cidade natal na Turquia, chamada, vejam só: Kars (que significa Neve, em Turco).

Ka pretende escrever uma matéria sobre Kars para um popular jornal da Alemanha e também investigar o estranho aumento repentino de suicídios entre as jovens da cidade. Durante a viagem, ele lembra de uma antiga colega chamada Ïpek, uma moça divinamente bela, pela qual ele se apaixona em um piscar de olhos.

O conflito político e religioso é intenso e envolvente, ao mesmo tempo que mistura o romance entre Ïpek e Ka, impregnado com os valores quase exóticos da cultura oriental.

As duas facções principais são os islamitas radicais e os chamados secularistas (ou ateus), que inclusive estão disputando as eleições na cidade. A principal escola - a Escola Secundária - proíbe as moças de entrarem vestindo seus mantos, que são uma marca bem forte de sua religião. É a partir daí que se iniciam as especulações de Ka, que tenta entrevistar familiares das suicídas, apesar de não ter muito sucesso.

Entre as muitas casas de chá de Kars e muita neve, Ka volta a escrever seus poemas, ele se sente inspirado novamente, pelo amor de Ïpek talvez, mas mais do que nunca pelo amor que sente por Deus. O Ka ateu da Alemanha volta a acreditar nesse ser divino quando chega a Kars, volta a querer ser feliz, volta a saber o que é o amor.

Revelando-se apenas no final do livro, o narrador é um amigo de Ka chamado Orhan Bei, que narra a história do poeta quatro anos após sua visita a Kars, relembrando cada um de seus passos, baseado em suas cartas e anotações.

As aberturas de cada capítulo são elementos curiosos, Pamuk usa como título principal alguma fala marcante que esteja por vir, enquanto usa como título secundário o verdadeiro nome do capítulo. É no mínimo instigante.

Outro facto interessante é que apesar de o livro tratar da religião islamita — na qual Deus se chama, na verdade, Alá — esse nome não aparece sequer uma vez no romance e também pouquíssimas vezes o nome do profeta Maomé é citado. Isso me levou a pensar se não foi um caso de censura da tradução — que partiu do Turco para o inglês e daí para as demais línguas. Será?"

Barco Negro - Amália



De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.[Bis]

Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:

São loucas! São loucas!

Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis]

No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Carlos Paiao - Cinderela




quando oiço esta linda canção lembro-me SEMPRE dos primeiros amores do meu filho...será que tambem por ser Pedro???!!!

José Afonso - Canção de Embalar







simplesmente Zeca!!!!

Emm Shapplin - Spente Le Stelle



Simplesmente magnifico!!!!

Quel cuor perdesti
Per un miraggio
Quel cuor tradisti
Odiar di più, non puó !
La mia voce, senti
Il suo dolor... o no ?
La tua sparí
E io, pazza, t'aspetto !

Dimenticar...
O non più vivere
Ormai, salvo...
La notte... la notte... la notte...
Ah !...

Spente le stelle
Col pallido raggio di luna
Piange l'amore
Che si lancia come l'onda poi se ne va
Vuota, la notte
E la sua speranza breve
Ora sgorga l'amaro pianto
Un cuor ferito, disperato passa qua

Dunque fuggisti
I sogni vuoti
Dunque perdersi
I brevi vortici

Dimenticar ( etc... )

Spente le stelle ( etc... )

Haja o que Houver!!!!!



Haja o que houver
Eu estou aqui
Haja o que houver
espero por ti

Volta no vento ô meu amor
Volta depressa por favor
Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor...

Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...

Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor

Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...


.....simplesmente!!!!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Hortelã Mourisca - Arlindo de Carvalho!!!





Ah!!!! Aqui tambem fica uma Promessa!!!!!

Hortelã Mourisca

Vem o sol de agosto, vou dormir no prado,
Tudo lá é posto, sem ferro de arado.
A cama está feita de hortelã mourisca
E a macela espreita com graça e arisca!

Hortelã mourisca por entre a macela,
Vem lavar teu rosto no orvalho dela!
Hortelã mourisca pela madrugada,
Beijarei teus olhos, rosa perfumada!

Sob um mar de estrelas de flor de macela,
Não tenho fronteiras, não tenho janelas!
Tenho a minha amada, cotovia arisca,
Toda perfumada de hortelã mourisca

trova do vento que passa - Manuel Alegre!!!




Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
minha pátria à flor das águas
vi minha pátria florir
verdes folhas verdes mágoas.

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

(Manuel Alegre)

A PROMESSA..ela foi-me prometida!!!..aqui está!!! Bem-haja Professor!!!!

No percurso da minha vida..têm-me acontecido coisas muito boas e algumas menos boas mas gratas de igual modo!!!
Das boas, uma das últimas, foi o conhecer ainda que virtualmente..mas não perco a esperança do “face to face” de um professor admirável que me tem deliciado com as suas histórias..contadas como uma beleza rara e me transporta às minhas raízes das quais tenho o maior orgulho!!!
Como faz o favor de ser meu AMIGO..autorizou-me a transpor para aqui, para este meu espaço intimista, o seu último conto tão lindo quanto os outros que tem escrito para o site de um outro Amigo, e que passo a transcrever!!!

Leiam…prometo que lhe peço para autorizar os outros também!!!!


A promessa…
A Ti’ Mari’ Rosa tinha já muitos, muitos anos, quando eu, muito criança, brincava, ali, na calçada do Largo do Pereiro, “à sombra” da minha avó Emília, enquanto os meus pais lidavam nos afazeres do campo. Era uma figura castiça, com fama e proveito de uma inteligência fora do normal, “danada para o negócio”, quase impossível de se deixar enganar. “Ladina como uma raposa” – dizia-se. Era conhecida na Aldeia e por toda a redondeza, andando de terra em terra, com o burro carregado de loiças de barro, raramente o poupando ao peso do seu corpo bem avantajado. Eram numerosas as histórias que se contavam da sua sagacidade, algumas ainda passadas de boca em boca até aos que agora são contemporâneos dos seu bisnetos. A maior parte das lendas conhecidas diz respeito à sua enorme apetência pela boa comida e, nisso, tenho de lhe gabar o bom gosto.
Ora, no primeiro fim de semana deste mês, de muitas emoções e memórias, abraços para aqui e conversas para ali, veio à baila o meu passeio até à Senhora da Póvoa. Logo uma querida amiga de infância se havia de recordar de uma das muitas “aventuras” da Ti’ Mari’ Rosa.
No meio de gargalhadas e boa disposição as coisas ter-se-iam passado mais ou menos assim:
Ainda o século passado era menino e nenhum de nós tinha nascido, já a festa de Nossa Senhora da Póvoa dava brado por toda a Beira Baixa e até mais longe. Na parte Sul do nosso Concelho, era mesmo um dos poucos e fortes pontos de referência com o Norte, a par da “Terra Fria”, onde se iam fazer as ceifas e buscar sementes para variar as sementeiras e tentar conseguir melhores colheitas. Mas vamos à Ti’ Mari’ Rosa, antes que ela nos escape.
Chegara a Primavera, os aleluias pascais já tinham ficado para trás e o mês de Abril cedera, no movimento perpétuo da Terra, lugar ao mês de Maio.
- Ó Emília, tenho vontade de ir à Senhora da Póvoa. Mas a merenda está-me a fazer confusão, pois lá em casa as farturas não são nenhumas…
- Ó Mari’ Rosa, tu nunca paras em casa, andas sempre no teu negócio. Que vais tu “cheirar” à Senhora da Póvoa??? Também cá temos a Senhora da Graça…
- Ó Emília, tenho mesmo de ir. Fiz uma promessa a Nossa Senhora…
- Estás sempre com as tuas… Que promessa foi, desta vez?
- Olha, prometi a Nossa Senhora estar lá no seu dia e comer da melhor merenda que se encontre no arraial…
- Tu estás boa do tino? Com a filharada que tens e com negócio que pouco dá, não te vejo maneira de comeres da “melhor merenda da festa”.
- Ando cá com ideias. À festa vou. A merenda também se há-de arranjar!
O tempo passou rápido, conversas de festa mais não houve.
Para espanto da minha avó materna, na segunda feira do Espírito Santo daquele tão longínquo ano, não viu a Ti’ Mari’ Rosa. Não ligou importância ao facto, dado que era normal ela sair, com o seu burro, alta madrugada, para efectuar o pequeno negócio a que se dedicava, tantas vezes trocando pratos, tigelas, jarros… por feijão, milho, centeio ou o que houvesse, pois dinheiro é que não abundava.
Já a semana ia alta, quando se reencontraram.
- Ó Mari’ Rosa, nem te tenho visto. Por onde andaste?
- Não te falei que tinha uma promessa à Senhora da Póvoa? Fui na segunda feira…
- Ora, ora. De burro lá foste?! Mas não tinhas falado em “comer a melhor merenda”… Não me cheirou a nada…
- Olha, Emília, essa foi a parte mais fácil…
- Fácil?! Como podes dizer uma coisas dessas, mulher? Não troces da misé-ria…
- Então, ouve-me com atenção. Levantei-me muito cedo, aparelhei o burro, a lua deu um jeitinho e aí vou eu. Chegada a hora da Missa, lá estava eu no meio daquela gente toda…
- Mas a merenda, a merenda?!
- Espera aí, que a merenda já aparece. Assisti à Missa, fui na procissão e não me esquecia de ir rezando “minha Senhora da Póvoa ajudai-me a cumprir a promessa”. Já viste como é. Acabada a parte religiosa, foi um estender de mantas e toalhas por cima daquela erva toda. Aproximei-me de cada família, cumprimentava “Boa tarde!!!!” “É servida?” diziam-me, simpáticos, “ Por enquanto, não, obrigada; tenho uma promessa a Nossa Senhora de comer da melhor merenda; pode ser que cá volte; até já!” Ó Emília, tu não vais acredi-tar, mas TODOS me disseram que ficavam à espera, com um sorriso.
- E depois? E depois? – questionou a minha avó, mais que conhecedora das artimanhas da vizinha, mas ansiosa.
- Tem calma, que vais saber o resto. Dei volta ao arraial, fiz a minha apre-sentação, à medida que ia passando, e ia deitando o olho. Quando já tinha visto o suficiente, voltei àquela que me agradou mais e apresentei-me “Há pouco convidaram-me para comer da vossa merenda, eu disse que tinha promessa de comer da melhor que cá estivesse; a vossa é, sem dúvida, a melhor merenda deste arraial, aceito o vosso convite”.
- Ó Rosa, é preciso descaramento. Que grande lata!!! – exclamou a minha avó indignada.
-Ó Emília!!! Havias de ver a cara de satisfação com que me receberam!!! Fui mais que mimada. Afinal, graças a mim, ficaram a saber que tinham a melhor merenda de todo o arraial de Nossa Senhora da Póvoa. Olha que ainda me podiam ter dado algum para o caminho…
- Francamente, Mari’ Rosa, francamente! Que descaramento!!! – murmurava, quase incrédula, a minha avó…

Notas:
1. Acho que a Ti’ Mari’ Rosa tinha razão: hoje, os nossos “provadores” fazem-se pagar “a peso de ouro”; estava avançada para a sua época.
2. As situações e personagens são fruto da minha imaginação; qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

Palmela, 16 de Setembro de 2008

António de Almeida Serrano

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

domingo, 14 de setembro de 2008

SEMPRE e sempre mais ..Ney!!!!



..no meu cavalo alado!!!!

NEY MATOGROSSO - SANGUE LATINO




Ver um espectáculo dele é emoção, é subir ao palco e beber com ele todaa as músicas...!!! SENSACIONAL!!

Olhos nos Olhos - Chico Buarque





..........//........olhos nos olhos quero ver o que você diz...quero ver como suporta me ver tão feliz!!!!!!

CHICO BUARQUE - JOÃO E MARIA




..ou simplesmente.....NAMORO!!!! Linda linda de morrer!!!
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?

sábado, 13 de setembro de 2008

O Sr. Presidente disse "Cuperníco"???!!!





"Todos sabemos que Cavaco Silva não é uma sumidade em termos culturais. Um homem que diz que não lê, nem mesmo jornais, que diz que 'nunca se engana e raramente tem dúvidas', que em dez anos de governo se tornou no principal responsável pelo pântano em que Portugal está atolado, que é casado com uma Maria que, apesar do seu ar de 'Sopeira', é bem mais culta do que ele. É esse homem que se devia limitar a ler os discursos que os seus 'Homens do Presidente' lhe escrevem. Discursos simples, sem palavras complicadas e que não devem dizer nada mas deixar muito espaço aberto para todos lá poderem colocar as ideias que desejarem. Assim ficam todos felizes e podiam pagar-lhe em rasgados elogios. É um homem 'simples', o Sr. Silva, um homem que não sabe muito de quase nada, um homem que já ouviu falar mas não sabe bem onde. Não devia por isso entusiasmar-se e tentar invocar o Polaco que colocou o Sol no centro do Sistema Solar, chamando-lhe 'Cuperníco'. Não fica bem, faz-nos sentir envergonhados a todos, para não falar da triste imagem que dá de Portugal no estrangeiro. Ia dizer para lhe darem uma fatia de "Bolo-rei" quando vissem que ele ia falar, mas depois lembrei-me que o vexame não seria menor."


"Nem todos podem ser cultos… A cultura geral está, todos sabem, na razão inversa da cultura especializada, mas os políticos devem ter assessores (até bem pagos) para limar as falhas… E sei de figuras políticas que até nos seus discursos públicos, usando o "oracle", têm as palavras e nomes estrangeiros em grafia especial para simular a correcta sonoridade, isto é uma adequada pronúncia dos fonemas…
Mas não nos preocupemos com isso. Outros estadistas de outros países também cometem as suas gaffes"
.....(.....)..comentários para quê??..é um artista português!!!!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Canto de Andar (Luar Na Lubre) LINDO!!!!




Quem pode ficar indiferente a esta música???
É um canto lindo à Galiza...mas com a "gaita" a lembrar a musica Celta..os Enya...!!!!
Uau..musica linda!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Hoje..dia 8 de Setembro....

Não me interessa qual é o teu modo de vida.
Quero saber o que anseias, e se ousas sonhar conhecer os desejos do teu coração. Não me interessa que idade tens.
Quero saber se arriscas procurar que nem um louco o amor, os sonhos, a aventura de estar vivo. Não me interessa saber quais os planetas que estão em quadratura com a tua lua.
Quero saber se tocaste o centro da tua própria dor, se estiveste aberto às traições da vida ou se encolheste e te fechaste com medo de outros sofrimentos!
Quero saber se consegues sentar-te com a dor, a minha ou a tua, sem te mexeres para a esconder, disfarçar ou compor.
Quero saber se consegues viver a alegria, a minha ou a tua; se consegues dançar com loucura e deixar que o êxtase te encha até às pontas dos pés e das mãos sem nos advertires para termos cuidado, sermos realistas, ou nos relembrares as limitações do ser humano. Não me interessa se a história que contas é verdadeira.
Quero saber se consegues desapontar o outro para seres verdadeiro contigo mesmo; se consegues suportar a traição e não atraiçoares a tua própria alma.
Quero saber se consegues ser fiel e, por isso, digno de confiança.
Quero saber se consegues ver beleza mesmo num dia não muito bonito, e se consegues alimentar a tua vida da presença de Deus.
Quero saber se consegues viver com o erro, teu e meu, e mesmo assim ficar de pé à beira de um lago e gritar à Lua prateada, "Sim!". Não me interessa onde vives nem quanto dinheiro tens.
Quero saber se, depois de uma noite de dor e desespero, exausto, dorido até ao tutano, consegues levantar-te e ocupares-te das necessidades das crianças. Não me interessa quem és, como chegaste aqui.
Quero saber se permaneces no centro do fogo comigo sem te ires embora. Não me interessa onde ou o quê ou com quem estudaste.
Quero saber o que te sustém interiormente quando tudo o mais cai à tua volta.
Quero saber se consegues estar só contigo mesmo; e se verdadeiramente gostas da companhia que tens nos momentos vazios.

sábado, 6 de setembro de 2008

..suporta??? as baleias....

Há quanto tempo!!!!..e os bailaricos de aldeia???



Para ti Sucas....onde estiveres..ficarás sempre associada a esta música!!!

Ma vie....

No livro que eu não li....no filme que eu não vi...



Vida em câmara lenta,
Oito ou oitenta,
Sinto que vou emergir,
Já sei de cor todas as canções de amor,
Para a conquista partir.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Vida à média rés,
Levanta os pés
Não vás em futebois, apesar…
Do intervalo, que é quando eu falo,
Para não me incomodar.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Não me deixes já
A história que não terminou
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal

O quadro minimal… Sou eu…
No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

ELIS REGINA ....Romaria..a canção da minha vida!!!