domingo, 31 de outubro de 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

ACAPO - Auditório Orlando Ribeiro




...(não consegui a versão das Adufeiras...fica a de Paulo Bragança)
...tarde de chuva, muita, frio e muito canto!!
Estive em Telheiras, com o meu Coro, o Quarteto Harmonicas e com as Adufeiras de Idanha!
De nós...concertto fraquinho...coro reduzido (chuva, desinteresse e comodismo...acho eu...),,mas aquele Quarteto...bem...adoro cada intervenção deles!!! As adugfeiras de Idanha...que lindos e grandes Adufes...gostei...a Senhora do Almortão...quase a raiar a Senhora da Póvoa!!
Uma tarde que se não fosse a chuva teria sido perfeita!!!
O Auditório Orlando Ribeiro que fica dentro da Biblioteca de Telheiras foi onde estivemos e cantámos - difícil lá chegar (para quem não conhece..)mas a Quinta de S. Vicente é uma cidade dentro de outra cidade!! Gostei,

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Simplesmente Gal!!!



...por toda a minha vida, eu vou te amar...

Os cinco Cavacos!!


Daniel Oliveira:
Antes pelo contrário
Os cinco cavacos
Cavaco Silva apresenta hoje a sua recandidatura. Foi ministro quando eu tinha 11 anos. Pode sair da Presidência quando eu tiver 46. Ele é o maior símbolo de tantos anos perdido. E aqui se fala das suas cinco encarnações.
8:00 Terça feira, 26 de Outubro de 2010

Sem contar com a sua breve passagem pela pasta das Finanças, conhecemos cinco cavacos mas todos os cavacos vão dar ao mesmo.
O primeiro Cavaco foi primeiro-ministro. Esbanjou dinheiro como se não houvesse amanhã. Desperdiçou uma das maiores oportunidades de desenvolvimento deste País no século passado. Escolheu e determinou um modelo de económico que deixou obra mas não preparou a nossa economia para a produção e a exportação. O Cavaco dos patos bravos e do dinheiro fácil. Dos fundos europeus a desaparecerem e dos cursos de formação fantasmas. O Cavaco do Dias Loureiro e do Oliveira e Costa num governo da Nação. Era também o Cavaco que perante qualquer pergunta complicada escolhia o silêncio do bolo rei. Qualquer debate difícil não estava presente, fosse na televisão, em campanhas, fosse no Parlamento, a governar. Era o Cavaco que perante a contestação de estudantes, trabalhadores, polícias ou utentes da ponte sobre o Tejo respondia com o cassetete. O primeiro Cavaco foi autoritário.
O segundo Cavaco alimentou um tabu: não se sabia se ficava, se partia ou se queria ir para Belém. E não hesitou em deixar o seu partido soçobrar ao seu tabu pessoal. Até só haver Fernando Nogueira para concorrer à sua sucessão e ser humilhado nas urnas. A agenda de Cavaco sempre foi apenas Cavaco. Foi a votos nas presidenciais porque estava plenamente convencido que elas estavam no papo. Perdeu. O País ainda se lembrava bem dos últimos e deprimentes anos do seu governo, recheados de escândalos de corrupção. É que este ambiente de suspeita que vivemos com Sócrates é apenas um remake de um filme que conhecemos. O segundo Cavaco foi egoísta.
O terceiro Cavaco regressou vindo do silêncio. Concorreu de novo às presidenciais. Quase não falou na campanha. Passeou-se sempre protegido dos imprevistos. Porque Cavaco sabe que Cavaco é um bluff. Não tem pensamento político, tem apenas um repertório de frases feitas muito consensuais. Esse Cavaco paira sobre a política, como se a política não fosse o seu ofício de quase sempre. Porque tem nojo da política. Não do pior que ela tem: os amigos nos negócios, as redes de interesses, da demagogia vazia, os truques palacianos. Mas do mais nobre que ela representa: o confronto de ideias, a exposição à critica impiedosa, a coragem de correr riscos, a generosidade de pôr o cargo que ocupa acima dele próprio. Venceu, porque todos estes cavacos representam o nosso atraso. Cavaco é a metáfora viva da periferia cultural, económica e politica que somos na Europa. O terceiro Cavaco é vazio.
O quarto Cavaco foi Presidente. Teve três momentos que escolheu como fundamentais para se dirigir ao País: esse assunto que aquecia tanto a Nação, que era o Estatuto dos Açores; umas escutas que nunca existiram a não ser na sua cabeça sempre cheia de paranóicas perseguições; e a crítica à lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo que, apesar de desfazer por palavras, não teve a coragem de vetar. O quarto Cavaco tem a mesma falta de coragem e a mesma ausência de capacidade de distinguir o que é prioritário de todos os outros.
Apesar de gostar de pensar em si próprio como um não político, todo ele é cálculo e todo o cálculo tem ele próprio como centro de interesse. Este foi o Cavaco que tentou passar para a imprensa a acusação de que andaria a ser vigiado pelo governo, coisa que numa democracia normal só poderia acabar numa investigação criminal ou numa acção política exemplar. Era falso, todos sabemos. Mas Cavaco fechou o assunto com uma comunicação ao País surrealista, onde tudo ficou baralhado para nada se perceber. Este foi o Cavaco que achou que não devia estar nas cerimónias fúnebres do único prémio Nobel da literatura porque tinha um velho diferendo com ele. Porque Cavaco nunca percebeu que os cargos que ocupa estão acima dele próprio e não são um assunto privado. Este foi o Cavaco que protegeu, até ao limite do imaginável, o seu velho amigo Dias Loureiro, chegando quase a transformar-se em seu porta-voz. Mais uma vez e como sempre, ele próprio acima da instituição que representa. O quarto Cavaco não é um estadista.
E agora cá está o quinto Cavaco. Quando chegou a crise começou a sua campanha. Como sempre, nunca assumida. Até o anúncio da sua candidatura foi feito por interposta pessoa. Em campanha disfarçada, dá conselhos económicos ao País. Por coincidência, quase todos contrários aos que praticou quando foi o primeiro Cavaco. Finge que modera enquanto se dedica a minar o caminho do líder que o seu próprio partido, crime dos crimes, elegeu à sua revelia. Sobre a crise e as ruínas de um governo no qual ninguém acredita, espera garantir a sua reeleição. Mas o quinto Cavaco, ganhe ou perca, já não se livra de uma coisa: foi o Presidente da República que chegou ao fim do seu primeiro mandato com um dos baixos índices de popularidade da nossa democracia e pode ser um dos que será reeleito com menor margem. O quinto Cavaco não tem chama.
Quando Cavaco chegou ao primeiro governo em que participou eu tinha 11 anos. Quando chegou a primeiro-ministro eu tinha 16. Quando saiu eu já tinha 26. Quando foi eleito Presidente eu tinha 36. Se for reeleito, terei 46 quando ele finalmente abandonar a vida política. Que este homem, que foi o politico profissional com mais tempo no activo para a minha geração, continue a fingir que nada tem a ver com o estado em que estamos e se continue a apresentar com alguém que está acima da politica é coisa que não deixa de me espantar. Ele é a política em tudo que ela falhou. É o símbolo mais evidente de tantos anos perdidos.

...partilho desta opinião...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eras tu????

Ouvi bem???
Eras mesmo tu??? O embargo e a emoção tomaram conta de mim...
Que foi que nos aconteceu??? Ao fim de quase 7 anos???????????



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Acolhimento temporário - Xabregas



Lar de Acolhimento temporário em Xabregas.
Estive aqui, depois de uma sexta feira cansada, depois de um final de dia frio, aqui estive a alegrar os sem abrigo (pode acontecer a qualquer um de nós..) os que, à margem da sociedade vivem o seu dia a dia, um dia de cada vez, como dizem! Cantei, partilhei bons momentos, ouvi os Pequenos Cantores da Casa Pia (vozes juvenis lindas!)e bebi um coctail de kiwi (sem álcool) - ninguem naquele Centro pode tocar numa gota... e senti-me útil!!

O Exercito de Salvação faz parte da Igreja Evangélica, eu não sabia, estavam dois representantes da Nova Zelândia...foi muito bom...vidas estragadas que se encontram para uma sopa quente, um banho, um mimo!!!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O meu Tio Joaquim...descanse em Paz.



16 de Outubro de 2010

FALECEU

Joaquim Martins Badaia


Morreu, esta manhã, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com 83 anos de idade, o meu Tio Joaquim, casado com a minha Tia Aida e Pai da Fatinha.
Estive com ele no Hospital de Santa Maria duas tardes de dor e sofrimento.
Foi ontem o Funeral, temi pelo meu Pai - mesma idade, Amigos e cunhados!! Felizmente portou-se bem o Sr. Fites sempre rodeado da neta e do neto...de mim..sempre presente!!

O corpo estave presente na Igreja do Bonfim - Foros da Amora. O funeral realizou-se pelas 15 horas no cemitério de Amora.


A ti Fatinha, Marcelo e Tia Aida o meu apoio incondicional e o meu ombro AMIGO!
Paz à sua alma

sábado, 2 de outubro de 2010

Fim de tarde com uma brisa boa!!



....às vezes bate um friozinho no estômago..será saudade ou será apenas a recordação de momentos pequenos e inesquecíveis???