quarta-feira, 30 de abril de 2014



20 años de estar juntos,
esta tarde se han cumplido,
para ti, flores, perfumes.
Para mí.......! Algunos libros!
No te he dicho grandes cosas
porque, porque no me habrían salido.
Ya sabes cosas de viejos!
Requemor de no haber sido!
Hace tiempo que intentamos
abonar nuestro destino,
tú bajabas la persiana,
yo, yo apuraba mi último vino.
Hoy, en esta noche fría,
casi como ignorando el sabor
de soledad compartida,
quise hacerte una canción,
para cantar despacito,
como se duerme a los niños.
Y... y ya ves, sólo palabras
sobre notas me han salido,
que al igual que tú y que yo,
ni se importan, ni se estorban,
se soportan amistosas,
mas, mas no son.....no son una canción.
Que helada que está esta casa!
Será que está cerca el río!
O es que entramos en invierno
y están llegando......están llegando
los fríos!

Mil vezes a ouvir...uma letra sem palavras!!

Paulo Gonzo feat. Anselmo Ralph - "Ela É..."

O meu tesouro!!

Minha Namorada-Vinícius e Miúcha (+playlist)

quinta-feira, 24 de abril de 2014

quarta-feira, 23 de abril de 2014

terça-feira, 15 de abril de 2014

segunda-feira, 14 de abril de 2014

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Nem mais!!



Tens que ir embora por muito tempo... muitos anos ... antes que possas voltar e encontrar de novo a terra onde nasceste. Mas agora, és mais cego do que eu…

terça-feira, 8 de abril de 2014

Gisela João - Que voz!!!

Passos, mentiras e vídeo JOÃO MIGUEL TAVARES 08/04/2014 - 00:49

Perante esta nova e súbita paixão de Passos “Que Se Lixem as Eleições” Coelho pelo aumento do salário mínimo nacional, convinha o Partido Socialista fazer uma adenda ao seu óptimo vídeo do dia 1 de Abril, onde elencava uma série de promessas feitas pelo líder do PSD antes das legislativas de 2011, tais como: “é um disparate” acabar com o 13.º mês; “não contarão connosco para mais ataques à classe média em nome dos problemas externos”; “não olhamos para as classes de rendimentos a partir dos mil euros dizendo ‘aqui estão os ricos, eles que paguem a crise’”; “é absolutamente falso querer acabar com a taxa intermédia de IVA para a restauração”; “não é para fazer mais aumentos de impostos”; “como primeiro-ministro, recuso-me a cortar salários”; e por aí fora.

Tudo isto Pedro Passos Coelho prometeu, e tudo isto Pedro Passos Coelho incumpriu. Se lhe perguntarem porquê, ele dirá o mesmo que todos dizem – que não sabia, que não estava à espera que o estado das contas públicas fosse tão grave, que não queria, que ficou muito triste, que teve mesmo de ser, como se a admissão da ignorância em tempo de campanha eleitoral fosse justificável, como se não fosse obrigação de um partido com ambições de poder ter a perfeita consciência do estado em que o país se encontra.

Mas ainda que se dê a ignorância passada como adquirida, como justificará Passos esta sua nova disponibilidade para aumentar o salário mínimo em Abril de 2014, quando em Março de 2013 dizia que, “quando um país enfrenta um nível elevado de desemprego, a medida mais sensata que se pode tomar é exactamente a oposta”? E dizia mais: “Quem quer criar melhor perspectivas de empregos para o país não aparece com demagogia, aparece com sentido de responsabilidade, e o sentido de responsabilidade, infelizmente, vai no sentido oposto às propostas [de aumento do salário mínimo].”

É verdade que em Março de 2013 o desemprego andava na casa dos 17% e que agora anda na dos 15%, mas terão sido esses dois pontos percentuais a subitamente converterem o primeiro-ministro às maravilhas do aumento do salário mínimo e a alterarem tão drasticamente o seu “sentido de responsabilidade”? Será que, no seu entender, o desemprego actual já não se encontra num “nível elevado”? 15% é fixe? Eu tenho algumas dúvidas, mas não quero estar aqui a pôr descaradamente em causa a palavra de Passos “Que Se Lixem as Eleições” Coelho, não vá ele amuar, como fez há um mês com Catarina Martins no Parlamento, quando a deputada do Bloco se atreveu a constatar que a sua palavra “não vale nada”.

Perante esta avassaladora série de exemplos, todos eles surgidos no espaço de uma semana, é difícil defender que a sua palavra, de facto, valha grande coisa. Mas o mais grave não é isso – o mais grave é que no dia 1 de Abril de 2016 o PSD vai poder apresentar um vídeo igualzinho protagonizado por António José Seguro; como em 1 de Abril de 2010 o PSD poderia ter apresentado uma longa-metragem protagonizada por José Sócrates. Eu sei isso, você sabe isso, caro leitor, e Seguro sabe isso melhor do que nós os dois. Claro que não há política sem uma certa dimensão de mistificação e hiperbolismo. Mas convém não confundir isso com mentira descarada. A última década não destruiu apenas as nossas finanças – destruiu também a dignidade da vida política. E, pelo que se tem visto, recuperar a credibilidade nos mercados é bem mais fácil do que recuperar a credibilidade dos nossos políticos.

Jornalista, jmtavares@outlook.com



JOÃO MIGUEL TAVARES membro do Governo Sombra TVI 24

FILHOS DO 25 de ABRIL




Não confio na minha geração nem para se governar a si própria. E temo pela que se segue.

Filhos do 25 de Abril

26/04/2013 | 00:02 | Dinheiro Vivo




A geração que fez o 25 de Abril era filha do outro regime. Era filha da

ditadura, da falta de liberdade, da pobre e permanente austeridade e da 4.ª

classe antiga.

Tinha crescido na contenção, na disciplina, na poupança e a saber (os que à

escola tinham acesso) Português e Matemática.

A minha geração era adolescente no 25 de Abril, o que sendo bom para a

adolescência foi mau para a geração.

Enquanto os mais velhos conheceram dois mundos – os que hoje são avós e

saem à rua para comemorar ou ficam em casa a maldizer o dia em que lhes

aconteceu uma revolução – nós nascemos logo num mundo de farra e de festa,

num mundo de sexo, drogas e rock & roll, num mundo de aulas sem faltas e

de hooliganismo juvenil em tudo semelhante ao das claques futebolísticas mas

sob cores ideológicas e partidárias. O hedonismo foi-nos decretado como

filosofia ainda não tínhamos nem barba nem mamas.

A grande descoberta da minha geração foi a opinião: a opinião como princípio

1

e fim de tudo. Não a informação, o saber, os factos, os números. Não o fazer,

o construir, o trabalhar, o ajudar. A opinião foi o deus da minha geração. Veio

com a liberdade, e ainda bem, mas foi entregue por decreto a adolescentes e

logo misturada com laxismo, falta de disciplina, irresponsabilidade e

passagens administrativas.

Eu acho que minha geração é a geração do “eu acho”. É a que tem controlado

o poder desde Durão Barroso. É a geração deste primeiro-ministro, deste

ministro das Finanças e do anterior primeiro-ministro. E dos principais

directores dos media. E do Bloco de Esquerda e do CDS. E dos empresários do

parecer – que não do fazer.

É uma geração que apenas teve sonhos de desfrute ao contrário da outra que

sonhou com a liberdade, o desenvolvimento e a cidadania. É uma geração sem

biblioteca, nem sala de aula mas com muita RGA e café. É uma geração de

amigos e conhecidos e compinchas e companheiros de copos e de praia. É a

geração da adolescência sem fim. Eu sei do que falo porque faço parte desta

geração.

Uma geração feita para as artes, para a escrita, para a conversa, para a

música e para a viagem. É uma geração de diletantes, de amadores e

amantes. Foi feita para ser nova para sempre e por isso esgotou-se quando a

juventude acabou. Deu bons músicos, bons actores, bons desportistas, bons

artistas. E drogaditos. Mas não deu nenhum bom político, nem nenhum grande

empresário. Talvez porque o hedonismo e a diletância, coisas boas para a

escrita e para as artes, não sejam os melhores valores para actividades que

necessitam disciplina, trabalho, cultura e honestidade; valores, de algum

modo, pouco pertinentes durante aqueles anos de festa.

Eu não confio na minha geração nem para se governar a ela própria quanto

mais para governar o país. O pior é que temo pela que se segue. Uma geração

que tem mais gente formada, mais gente educada mas que tem como

exemplos paternos Durão Barroso, Santana Lopes, José Sócrates, Passos

Coelho, António J. Seguro, João Semedo e companhia. A geração que aí vem

teve-nos como professores. Vai ser preciso um milagre. Ou então teremos que

ressuscitar os velhos. Um milagre, lá está.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Os Audis tiram a fome a alguém?? Que triste País este que tem governantes destes!!!

Tarde de 05-04-2014 com muita muita emoção!



Será assim num banco de jardim que irei perpetuar o meu sabado de 05-04-2014... com gargalhadas de estremecer, com cigarro a saber a mentol e com uma tremenda apreensão!!! Felizes os dias que são assim..."Uma longa Viagem" e um transe até hoje!!!
As palavras do Patxi Andion têm agora outro tempero...porque agora sei de perfumes e de muitosssssss livros!!!




...e a noite terminou assim...




Nem tudo é mau na vida!!
Há os sorrisos e as amizades...há os tempos de agora e os tempos de sempre!
!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

AVEC LE TEMPS - Leo Ferré

Avec le temps
Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va
On oublie le visage et l'on oublie la voix
Le cœur, quand ça bat plus, c'est pas la peine d'aller
Chercher plus loin, faut laisser faire et c'est très bien

Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va
L'autre qu'on adorait, qu'on cherchait sous la pluie
L'autre qu'on devinait au détour d'un regard
Entre les mots, entre les lignes et sous le fard
D'un serment maquillé qui s'en va faire sa nuit
Avec le temps tout s'évanouit

Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va
Même les plus chouettes souv'nirs ça t'as une de ces gueules
A la gal'rie j'farfouille dans les rayons d'la mort
Le samedi soir quand la tendresse s'en va toute seule

Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va
L'autre à qui l'on croyait pour un rhume, pour un rien
L'autre à qui l'on donnait du vent et des bijoux
Pour qui l'on eût vendu son âme pour quelques sous
Devant quoi l'on s'traînait comme traînent les chiens
Avec le temps, va, tout va bien

Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va
On oublie les passions et l'on oublie les voix
Qui vous disaient tout bas les mots des pauvres gens
Ne rentre pas trop tard, surtout ne prends pas froid

Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va
Et l'on se sent blanchi comme un cheval fourbu
Et l'on se sent glacé dans un lit de hasard
Et l'on se sent tout seul peut-être mais peinard
Et l'on se sent floué par les années perdues
Alors vraiment... avec le temps... on n'aime plus

Com o Passar do Tempo
Com o passar do tempo
Com o passar do tempo tudo vai embora
Esquecemos o rosto e esquecemos a voz
O coração, quando deixa de bater, não vale a pena
Procurar mais longe, é preciso deixar andar, e está muito bem.

Com o passar do tempo,
Com o passar do tempo tudo vai embora,
Aquela que adorávamos, que procurávamos à chuva,
Aquela que para nós era uma deusa, na volta de um olhar,
Entre as palavras, nas entrelinhas e sob a sombra
De um juramento maquiado que parte para ir dormir
Com o tempo, tudo desaparece.

Com o passar do tempo
Com o passar do tempo tudo vai embora,
Mesmo as recordações mais ternas tornam-se para ti momentos de vitória
Na galeria que eu remexo nos raios da morte
Sábado à noite, quando a ternura parte sozinha.

Com o passar do tempo,
Com o passar do tempo tudo vai embora,
Aquela em que acreditávamos,por um frio,um nada
Aquela a quem dávamos vento e jóias,
Por quem teríamos vendido a alma por cêntimos
Frente a quem nos arrastávamos, como se arrastam os cães
Conforme o tempo passa, tudo fica bem

Com o passar do tempo
Com o passar do tempo tudo vai embora,
Esquecemos as paixões e esquecemos as vozes
Que vos sussurravam palavras de gente pobre,
Não venhas tarde, e sobretudo, não apanhes frio

Com o passar do tempo
Com o passar do tempo tudo vai embora
E sentimo-nos esmagados,qual cavalo exausto,
E sentimo-nos gelados numa cama de acaso
E sentimo-nos sós, talvez, mas, mas confortáveis
E sentimo-nos enganados pelos anos perdidos
Então, realmente ... com o tempo ... deixamos de amar.


Composição: autres interprètes: Jane Birkin, Dalida (1971), Catherine Lara (Sol En Si 1999) · Esse não é o compo

quinta-feira, 3 de abril de 2014

terça-feira, 1 de abril de 2014