O "Correio da Manhã" escreve que "os boys do PSD e do CDS-PP dominam o poder no Instituto de Segurança Social (ISS). Nos cargos de direcção dos centros distrita...is estão, pelo menos, 18 pessoas com ligações aos dois partidos da coligação governamental".
Segundo o jornal, com a entrada em vigor do novo Estatuto do Pessoal Dirigente da Administração Pública e da nova Lei Orgânica do ISS, "esses dirigentes foram nomeados em regime de substituição, em Setembro, mas sete dessas nomeações correm o risco de ser ilegais. O ministério de Pedro Mota Soares alega que, para acabar com os boys, é preciso acabar com os jobs".
Oscar Niemeyer em entrevista ao Jornal Sol, em 2007:
"Sou um bicho da terra pequeno, talvez insignificante demais diante da grandeza deste universo fantástico".
Morreu esta noite.
A presidente do Brasil, Dilma Roussef, já falou sobre esta perda. Para ela, e para todos, "o Brasil perdeu hoje um dos seus génios. É dia de chorar sua morte. É dia de saudar sua vida".
Saudemos a vida deste arquiteto que viveu até aos 104 anos e que disse, um dia, que "a gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem"!
Estas são ainda peças que povoam o meu imaginário de criança das lembranças na casa dos meus avós maternos e paternos...a lareira era quase igual...as panelas de ferro eram assim...ainda as vejo, escuras muito escuras mas que dali saía a comida mais saborosa que alguma vez comi!! Na casa das minhas avós, tanto da avó Nazaré como da avó Teresa havia sempre dois pucarinhos ao lume...um sempre com água a ferver para o chá (de ervas) e o outro para o café de cevada que, não havendo coador, a minha avó Teresa deitava umas brasas lá para dentro para a "borra" baixar"!! Faziam-se no Vale na altura da matança do porco as "farinheiras de assar" (parecidas às alheiras (...)que se embrulhavam num jornal e eram assadas com o resto do lume, já quase cinza e que eram sem dúvida o manjar dos deuses (não sei se ainda se fazem....
Há dias, numa das minhas últimas deslocações ao Vale, comi "sopas" preparadas pela minha Coia com ossos cozidos - meu Deus aquele sabor, aquelas coisas tão boas que jamais me saem do pensamento!
As saudades que eu tenho de tudo isto!!!
Faleceu hoje, no Hospital da Covilhã, o meu Tio Américo de 82 anos de idade, irmão do meu Pai.
Começam as coisas a complicar-se!
Nota breve:
O meu Tio Américo foi sempre um aventureiro um inovador e em muitas coisas destemido!
O 1º. Café no Vale foi dele, não me lembro da data da sua inauguração, mas lembro-me que eu passei algumas tardes lá, a namorar, a ouvir música e lembro-me que foi sempre o ponto de encontro da "malta" até irmos para a Oliveira Caiada".
Lembro-me das mesas, das cadeiras e lembro-me de alguém ter fotos da nossa estadia lá, comigo, com a Reis e com o Quim dos Ameais (o meu namorado na altura)...tenho que as recuperar!! Ò Tio lembro-me sempre de me pagar a bica e a Larangina C.
Fique em paz, vou lembrá-lo sempre!! Beijo
O amor nunca morre de morte natural. Ele morre porque nós não sabemos como renovar a sua fonte. Morre de cegueira e dos erros e das traições . Morre de doença e das feridas; morre de exaustão, das devastações, da falta de brilho
(Anaïs Nin).
"Foi no teu olhar que encontrei sempre a minha âncora
mesmo quando eras tu a desencadear os vendavais
(a minha barca quase se afundava)
Coberta de ondas tremia e depois se alevantava
mais forte, mais bela, mais segura...
e quando fui eu a desencadear as tempestades
e fiz tremer o casco dos navios
e nascer uma impensável escuridão
de rastos e olhar vadio
atravessei o nevoeiro
perdi a noção do norte e das estrelas
esqueci mesmo o bater do coração
à procura de um arco-íris...
e de novo
o teu olhar
a eterna razão que me trazia a tona de água
nadei até ao cais
exausta confusa arrependida
seguindo o único farol que me traz de volta a casa
ilumina o resto do caminho
e continua a dar sentido a minha vida"
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..."O visitante mais ávido de aventura e de espirito mais explorador, encontra aqui a Rota dos Fósseis, um percurso de cerca de uma hora e meia, que nos leva do cimo do Castelo até à barragem de Penha Garcia. Ao acompanhar as margens refrescantes do Rio Pônsul, pode sim ver de perto as casas tradicionais, o seu interior, os moinhos de água e ainda a chamada casa dos fósseis a meio do percurso(...)
No documento se diz que se dá aos moradores de Penha Garcia o foro, usos e costumes de Penamacor. Realenga então, Penha Garcia assim continuou até ao tempo de D.Dinis, que em 1303 a doou aos Templários, na pessoa do seu mestre Vasco Fernandes. Dos Templários passou para Ordem de Cristo e, no século XVI, com a integração das ordens militares na coroa, volta novamente à posse régia. D.Manuel I concedera-lhe foral novo, em Santarém, a 1 de Junho de 1510. A sua comenda pertence, a partir do século XVII, à Casa do Conde de São Vicente da Beira. Foi couto do reino, ou de homiziados, que D.Maria I extinguiu (como todos os outros) por uma lei de 1790. Em 6 de Novembro de 1836, dava-se a extinção do concelho de Penha Garcia (...)
Um professor de Matemática quis pregar uma partida aos seus alunos e disse:
- Meninos, aqui vai um problema:
Um avião saiu de Amesterdão com uma velocidade de 800 km/h, à pressão
de 1.004,5 milibares; a humidade relativa era de 66% e a temperatura
20,4 graus Centígrados. A tripulação era composta por 5 pessoas, a
capacidade era de 45 assentos para passageiros, a casa de banho estava
ocupada e havia 5 hospedeiras (mas uma estava de folga).
A pergunta é:
- Quantos anos tenho eu?
Os alunos ficam assombrados. O silêncio é total. Então o Joãozinho, lá
no fundo da sala e sem levantar a mão, diz de pronto:
- 44 anos, professor!
O professor, muito surpreso, olha-o e diz:
- Caramba, está certo. Eu tenho 44 anos. Mas como é que tu adivinhaste?
E o Joãozinho:
- Bem, eu deduzi porque eu tenho um primo que é meio parvo e ele tem 22
anos...
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Minha Filha!!
Deveria ter-te escrito no sábado, mas não foi possível e tu sabes porquê!!
Foi um dia de aniversário diferente mas sempre com mais e mais AMOR!!!
Apenas o que sempre te digo - O MEU AMOR INCONDICIONAL!! - ESTOU AQUI!!
As palavras já quase não fluem tal é a sintonia que existe entre nós! O estarmos SEMPRE presentes em todas as circunstâncias de BEM e MAL que nos vai acontecendo é bem o resultado desta AMIZADE sem tempo e sem memória....já lá vão tantos anos!!!
Dizer-te o quê em dias como o de hoje, quando sabes e tens a certeza que o que quero para mim é o mesmo que te desejo! Milhões de galáxias de beijos.
Tem, se possível, um dia de paz!!!
"No dia 7 de Dezembro, António Zambujo vai estrear-se no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Se dúvidas houvesse, esta será a forma de fechar com chave de ouro um ano inesquecível.
Editado em Abril, «Quinto», a primeira aventura discográfica do fadista sob a chancela da Universal Music Portugal, entrou directamente para o 2º lugar do top nacional de vendas, depois de ter liderado o top iTunes. Do Alentejo para o mundo, a obra de António Zambujo foi elogiada nos quatro cantos do globo, louvada, por exemplo, no Brasil (com apoiantes tão ilustres quanto Caetano Veloso ou Jô Soares) ou nos Estados Unidos (onde contou com rasgados aplausos do incontornável The New York Times)".
Elegia do Amor
I
Lembras-te, meu amor,
Das tardes outonais,
Em que íamos os dois,
Sozinhos, passear,
Para fora do povo
Alegre e dos casais,
Onde só Deus pudesse
Ouvir-nos conversar?
Tu levavas, na mão,
Um lírio enamorado,
E davas-me o teu braço;
E eu triste, meditava
Na vida, em Deus, em ti...
E, além, o sol doirado
Morria, conhecendo
A noite que deixava.
Harmonias astrais
Beijavam teus ouvidos;
Um crepúsculo terno
E doce diluía,
Na sombra, o teu perfil
E os montes doloridos...
Erravam, pelo Azul,
Canções do fim do dia.
Canções que, de tão longe,
O vento vagabundo
Trazia, na memória...
Assim o que partiu
Em frágil caravela,
E andou por todo o mundo,
Traz, no seu coração,
A imagem do que viu.
Olhavas para mim,
Às vezes, distraída,
Como quem olha o mar,
À tarde, dos rochedos...
E eu ficava a sonhar,
Qual névoa adormecida,
Quando o vento também
Dorme nos arvoredos.
Olhavas para mim...
Meu corpo rude e bruto
Vibrava, como a onda
A alar-se em nevoeiro.
Olhavas, descuidada
E triste...
Ainda hoje te escuto
A música ideal
Do teu olhar primeiro
...Nos últimos dias tenho tido uma vontade enorme de visitar este Museu em Berlim...fui ver algumas imagens e fiquei aterrorizada!!!
Mas eu tenho que lá ir...sentir as emoções que me tornarão ainda mais envergonhada deste mundo cruel, mas esta ideia começa a aturdir a minha cabeça...
Um projeto de João Gil, com o apoio da Rádio Renascença, e tem a colaboração de Luís Represas e Manuel Rebelo na voz, Manuel Paulo (piano) e Diana Vinagre (violoncelo).
...Foi apresentado ontem ao fim do dia, na Igreja de S. Roque, em Lisboa.
P.S. Só tenho pena de ser o Represas a lucar com a venda dos CD,s (...)
"Nunca diga te amo se não te interessa.
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.
Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo."
Depois de sonhar tantos anos,
De fazer tantos planos
De um futuro pra nós
Depois de tantos desenganos,
Nós nos abandonamos como tantos casais
Quero que você seja feliz
Hei de ser feliz também
Depois de varar madrugada
Esperando por nada
De arrastar-me no chão
Em vão
Tu viraste-me as costas
Não me deu as respostas
Que eu preciso escutar
Quero que você seja melhor
Hei de ser melhor também
Nós dois
Já tivemos momentos
Mas passou nosso tempo
Não podemos negar
Foi bom
Nós fizemos histórias
Pra ficar na memória
E nos acompanhar
Quero que você viva sem mim
Eu vou conseguir também
Depois de aceitarmos os fatos
Vou trocar seus retratos pelos de um outro alguém
Meu bem
Vamos ter liberdade
Para amar à vontade
Sem trair mais ninguém
Quero que você seja feliz
Hei de ser feliz também
Depois
"O primeiro nevão deste Outono já se faz sentir na Serra da Estrela. Segundo fonte do Centro de Limpeza de Neve a estrada Piornos-Torre-Lagoa Comprida está encerrada ao trânsito. Neve que começou a cair com grande intensidade desde as 6 da manhã
...o meu Colégio mantem a mesma fachada...está quase igual ao tempo em que eu lá estava, mas o patio (um dos pátios..) está tão diferente...aquela tabela para encestar, não existia...jpgávamos era à bola ali...modernices!!!
Mensagem aberta ao 'doutor' Carlos Zorrinho,
Líder Parlamentar do Partido Socialista
Cavalheiro:
"...O senhor é um iluminado.
É óbvio que um Audi em vez de um BMW faz sentido porque é mais barato, da mesma forma que uma latinha de caviar Beluga fica muito mais em conta do que trufas brancas da Toscana.
O senhor é um iluminado.
É óbvio que um grupo parlamentar que tem um presidente, 12 vice-presidentes e 74 deputados não pode descer mais baixo do que isto. Imagine-se! O ridículo de ter que ir para o emprego num vulgar Audi 5 (preço reles a partir de 42.350€) em vez do sempre elegante BMW 5 (a partir de 50.491€)! A tortura dos olhares jocosos dos indivíduos das restantes bancadas! Ó tortura!
O senhor é um iluminado.
É óbvio que esta gentinha não percebe que uma democracia civilizada exige estofos em couro e direcção activa integral.
E diz muito bem, cavalheiro, quando afirma que quem não percebe isto é porque quer uma "democracia sem custos". São uns radicais, estes energúmenos do povo.
O senhor é um iluminado, um mini-Zorro de espada em riste, pronto a desferir Z's a torto e a direito em nome dos bons costumes parlamentares.
Porque é óbvio que quem reclama desta banal questão logística, que até é quase insultuosa para si e os seus companheiros, não o faz por valores morais e éticos mas por pura ignorância.
Porque é óbvio que o que conta é a intenção, cavalheiro Zorrinho.
E todos devíamos saber que o PS sempre primou pelas boas intenções.
Sossegue, cavalheiro, e permaneça assim, iluminado.
Porque é óbvio que 44 mil euros anuais não farão mossa. Além do combustível e motoristas, é claro.
Porque é óbvio que isto de ter que dar o exemplo e baixar as calças à austeridade acontece com vários pesos e medidas.
Por tudo isto, Cavalheiro Mini-Zorro, quero agradecer-lhe profundamente.
Porque sempre que esses faróis Xénon passam em excesso de velocidade nas ruas de penumbra deste nosso Portugal, também nos iluminam um pouco a todos nós.
Nós, os que estamos aqui em baixo.
E iluminam-nos ao ponto de perceber que, realmente, anda por aí muito filho da puta." (sic)