quarta-feira, 28 de outubro de 2015

23-24-25 de Outubro!!!...e o amor aconteceu!

The Sound Of Silence

Hello darkness, my old friend
I've come to talk with you again
Because a vision softly creeping
Left its seeds while I was sleeping
And the vision that was planted in my brain
Still remains within the sound of silence

In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone
'Neath the halo of a street lamp
I turned my collar to the cold and damp

When my eyes were stabbed
By the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence

And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more
People talking without speaking
People hearing without listening

People writing songs
That voices never share



And no one dare
Disturb the sound of silence

"Fools" said I, "you do not know
Silence like a cancer grows
Hear my words that I might teach you
Take my arms that I might reach to you"
But my words like silent raindrops fell
And echoed in the wells of silence

And the people bowed and prayed
To the neon God they made
And the sign flashed out it's warning
And the words that it was forming

And the sign said
"The words of the prophets
Are written on the subway walls
And tenement halls"
And whispered in the sound of silence

terça-feira, 27 de outubro de 2015

terça-feira, 20 de outubro de 2015



No começo foi apenas passatempo
Mas o tempo foi passando devagar
Sem querer eu fui chegando, me envolvendo
E de repente já gostava de você.
Comecei a tomar conta do seu tempo
E a sentir que não podia te perder
Mesmo assim fui te perdendo pouco a pouco
E a saudade é o que me resta de você.
Passa o tempo só não passa essa saudade você quis brincar de amor
e eu te amei
Passa tudo só não passa esse certeza
Que não fui na sua vida o que pensei.
E agora o tempo passa tão sem graça
Faz pirraça, tem preguiça de passar
Sem você o que me resta é muito tempo
Muito espaço e muito nada pra esperar.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

sexta-feira, 2 de outubro de 2015





SOLIDÃO – MIGUEL TORGA

Pouco a pouco, vamos ficando sós,
Esquecidos ou lembrados
Como nomes de ruas secundárias
Que a custo recordamos
Para subscritar
A urgência de um beijo epistolar
Ainda inutilmente apetecido.
Mortos sem ter morrido,
Lúcidos defuntos,
Vemos a vida pertencer aos outros.
E descobrimos, na maneira deles,
Que nada somos
Para além do seu dissimulado
Enfado
Paciente.
E que lá fora, diariamente,
Conforme arde no céu,
O sol aquece
Ou arrefece
Os versáteis e alheios sentimentos.
E que fomos riscados
No rol da humanidade
A que já não pertencemos
De maneira nenhuma.
E que tudo o que em nós era claridade
Se transformou em bruma.
Diário XVI , Coimbra 20 de Julho de 1992

quinta-feira, 1 de outubro de 2015