quarta-feira, 25 de maio de 2016

De um amigo dedicado ao Vale da Senhora da Povoa!



Poesia VSP

Bailam bruxas no terreiro
Os lobos uivam no monte
Os sinos do campanário
Tem tocado (a)finados

A capela, o santuário,
E a serra ali de fronte
Contam histórias de fadas
De romanos, de vetões

São as moiras encantadas
Amores de eremitões
E a virgem vigilante
Serena, ouve e consente

De antanho vêm os castros
Que lhe povoam a serra.
Opas brancas, brancas rosas,
Um andor, uma bandeira,
E uma sombra prá merenda!
Um desvão, braço de mar
Serra d’Opa, virgens maias
Uma prece, uma promessa
Lenço branco a esvoaçar!
Uma lágrima sentida
Pró ano, quero voltar
Nem que seja de fugida

(António Cabanas)

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Para ti Pai!!!



"E que um dia o tempo pareça perdido
E tudo se desfaça num gesto só
Eu Vou guardar cada lugar teu
Atado em mim cada lugar meu
E hoje apenas isso me faz acreditar
Que eu vou chegar contigo
Onde só chega quem não tem medo de naufragar"