espaço de músicas, intimidades, amores e desamores, humores, dizeres, poemas...estados de alma!!!!
terça-feira, 29 de setembro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Quero beber o mel de sua boca
Como se fosse uma abelha rainha
Quero escrever na areia sua história
Junto com a minha
E no acorde doce da guitarra
Tocar as notas do meu pensamento
E em cada verso traduzir as fibras
Do meu sentimento
Que estou apaixonado
Que este amor é tão grande
Que estou apaixonado
E só penso em você a todo instante
Eu quero ser o ar que tu respiras
Eu quero ser o pão que te alimenta
Eu quero ser a água que refresca
O vinho que te esquenta
E se eu cair, que caia em seu abraço
Se eu morrer, que morra de desejo
Adormecer dizendo que te amo
E te acordar com um beijo
Que estou apaixonado
Que este amor é tão grande
Que estou apaixonado
E só penso em você a todo instante
Quero sair contigo em noite enluarada
Dois adolescentes pela madrugada
Pra viver a vida sem pensar em nada
Que estou apaixonado
Que este amor é tão grande
Que estou apaixonado
E só penso em você a todo instante
Que estou apaixonado
Que este amor é tão grande
Que estou apaixonado
E só penso em você a todo instante
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Poema de Luís Filipe Sarmento
Esta é a Europa das fraudes, dos impedimentos, do desprezo
humano, da corrupção, das proibições, das barreiras,
dos muros da vergonha, das cortinas que escondem misérias,
do assalto às multidões. Esta é a Europa sem memória,
da festa dos eleitos em reuniões clandestinas em hotéis de luxo,
da manipulação, da destruição da esperança, do holocausto
programado. Esta é a Europa sem solidariedade,
que assassina a fraternidade entre povos, que vilipendia
a diferença, que envilece culturas, que promove mortandades.
Esta é a Europa da globalização da pobreza e da miséria,
da normalização digital das mentes, dos alimentos, das medidas,
das fardas virtuais, da descaracterização do homem regional.
Esta é a Europa dos criminosos, dos assassinos, dos corruptos,
dos títeres, das marionetas, dos vermes. Esta é a Europa
dos cadáveres, do sangue putrefacto, da prosa enlameada
pelos detritos das fortunas roubadas às nações. Esta é a Europa
que deflagrou a democracia, a política, o consenso,
a Europa que se suicida dia a dia nos cadafalsos da especulação,
dos famigerados mercados, das bolsas e dos seus carrascos.
Esta Europa é um imenso Vesúvio, de múltiplas crateras, o terramoto da vergonha, o dilúvio da ambição, o esgoto do caos.
Esta Europa é uma Comissão de loucos, fanáticos, cobardes,
o buraco negro da dignidade humana.
Luís Filipe Sarmento, «A Casa dos Mundos Irrepetíveis»,
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
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