Para o Quim...Lembras?

Adieu jolie Candy
C'est à Orly
Que finissent
Les vacances à Paris
Adieu jolie Candy
Une voix t'appelle
C'est l'heure
Déjà de t'en aller
Dans cet avion
Qui t'emmène vers Angleterre

Adieu jolie Candy
Tu m'écriras
Tu le dis
Mais on dit toujours ça
Adieu jolie Candy
Je regretterai
Ton sourire
Et tes fautes de français
Mais cet avion
Te ramène en Angleterre

Adieu jolie Candy
Adieu jolie Candy
Je deviendrai
Un souvenir
Une photo de vacances
Adieu jolie Candy
Celui qui t'aime
Là-bas
Il a bien de la chance

Adieu Candy
Adieu, Adieu

O meu Circo!!

25 Janeiro 2010 - 00h30
Estado do Sítio,CM

Estamos salvos

É por estas e por outras que a política e os políticos estão
desacreditados, o regime está podre e o futuro será pior do que o
presente.

Aleluia! Paulo Portas anunciou ontem solenemente que o CDS vai
abster-se na votação do Orçamento do Estado. As razões são
patrióticas. Não quer deixar o País sem o precioso documento e sem o
inimitável Governo do senhor presidente relativo do Conselho. A Pátria
e os indígenas, que andavam ontem pelos centros comerciais a fazer
mais umas comprinhas nos saldos, agradecem penhoradamente este notável
sacrifício do CDS. Enquanto isto, sacrificando um merecido domingo de
descanso, Manuela Ferreira Leite esteve reunida com o ministro das
Finanças do Governo do senhor presidente relativo do Conselho.

A Pátria e os indígenas que enchiam as estradas do sítio esperaram com
enorme ansiedade o desfecho de tão importante encontro. Ao fim de
algumas horas, com o coração suspenso e os carros parados, ouviram a
ainda líder do PSD afirmar, com ar convicto, que tinha recebido sinais
muito positivos do senhor que está nas Finanças até vagar o lugar
ocupado pelo seu amigo Constâncio no Banco de Portugal. É evidente que
os tais sinais ficaram no segredo dos deuses, mas, seja como for, a
Pátria e os indígenas respiraram de alívio. O Orçamento do Estado tem
passagem garantida na Assembleia da República e o Governo do senhor
presidente relativo do Conselho não se demite. Por tabela, os
indígenas não vão ser obrigados, mais uma vez, ao penoso exercício de
votarem e assim estragarem mais um domingo que deve ser passado,
religiosamente, num qualquer centro comercial ou hipermercado.

Com a Pátria sossegada e o senhor Presidente da República feliz com o
resultado das negociações, o sítio volta à normalidade. Isto é,
continua pobre, deprimido, hipócrita, manhoso, irresponsável e,
obviamente, cada vez mais mal frequentado. Com ou sem Orçamento, com
ou sem o Governo do senhor presidente relativo do Conselho, a maldita
realidade começa a impor-se cada vez mais e os seus efeitos vão
sentir-se, mais tarde ou mais cedo, de uma forma brutal e implacável
na vidinha dos indígenas. Com ou sem Orçamento, com ou sem o Governo
do senhor presidente relativo do Conselho, o facto é que o sítio está
sob vigilância externa, endividado até aos cabelos, com as contas
públicas descontroladas e o desemprego em níveis nunca antes
verificados. É por estas e por outras que a política e os políticos
estão desacreditados, o regime está podre e o futuro será pior do que
o presente. Mas, para já, estamos salvos.

António Ribeiro Ferreira, Jornalista



...(são artistas portugueses e eles pertencem ao meu circo!!)

PARABÉNS Cristina !!! dia 24 de Janeiro!!

...hoje é para ti que as canto...com a mesma alegria com que as sentimos no Coliseu às vezes com uma lágrima no olho!! Das pessoas que gosto, eu dou os Parabéns aqui, nos meus amores e desamores! Hoje eles são para ti, com carinho, com ternura com AMIZADE!! Parabés Cristina minha filha adoptiva
P.S. A mensagem foi para o blog antes da meia noite, mas os teus anos são a 24 (...) foram influências do programa da RTP que estava a dar "Três Cantos"...e me fez lembrar de tudo outra vez...Coliseu, saídas, jantares e infinitas conversas!! Beijo

Tributo ao Rui!!!

...lembro-me do meu filho te imitar...já lá vão tantos anos...

acapella!!!!

"Foge estrangeiro
Da morte escura
Pega nas armas
Vem batalhar
E enquanto a lua
Não se habitua
Dorme ao relento
Até eu voltar"

os meus momentos de nostalgia...

em noites tristes e de nostalgia...Guarda...Castelo Branco...Lisboa... para ti..com carinho!!

Roberto Carlos - Procura-se

...às vezes o sentimento que me invade ao ouvir poemas como este...apetece-me ir novamente para ti!!!eheheh...quanto tempo!!!

Tell Me Why-Declan Galbraith

...esta é uma canção para ti, para mim, para TODOS os que de quando em vez vêm aqui!!!Obrigada Ana por de vez em quando me dares pérolas destas!!! Só não a versão em portugues por estar inaudível..

Caiu neve no Vale...

Caiu neve ontem, dia 10 de Janeiro, no Vale!!Ai que saudade de estar lá... Os nevões já não são os mesmos...lembro-me do quintal dos Lopes Dias todos cobertos de neve com uma espessura considerável, e aquela palmeira imponente que dava ao sítio uma beleza inegualável!!! Dos meus tempos de criança, quando nevava era mesmo a sério...a tapada ficava linda, as ruas e a serra ficavam mais bonitas ainda..brincávamos felizes e contentes sem frio, sem medo de cairmos...só nos preocupava o chamar da Mãe.."Melita anda pra casa que ainda te constipas"...eram outros tempos...outras vivências outras neves!!! Obrigada Americo por teres publicado a minha casinha no teu site e que eu copiei para o meu blog!!!

Poema lindo em tarde de frio...

À Beleza

Não tens corpo, nem pátria, nem família,
Não te curvas ao jugo dos tiranos.
Não tens preço na terra dos humanos,
Nem o tempo te rói.
És a essência dos anos,
O que vem e o que foi.

És a carne dos deuses,
O sorriso das pedras,
E a candura do instinto.
És aquele alimento
De quem, farto de pão, anda faminto.

És a graça da vida em toda a parte,
Ou em arte,
Ou em simples verdade.
És o cravo vermelho,
Ou a moça no espelho,
Que depois de te ver se persuade.

És um verso perfeito
Que traz consigo a força do que diz.
És o jeito
Que tem, antes de mestre, o aprendiz.

És a beleza, enfim. És o teu nome.
Um milagre, uma luz, uma harmonia,
Uma linha sem traço...
Mas sem corpo, sem pátria e sem família,
Tudo repousa em paz no teu regaço.

Miguel Torga, in 'Odes'

O meu Natal no Vale

Todas as histórias começam com… ”era uma vez”… as minhas não começam assim… são menos belas, mais curtinhas e com pouco significado!!

Tenho dado neste site, uma visão “minha” dos últimos Natais no Vale! O deste ano foi quase igual – Lastimo e continuarei a lastimar o presépio da minha Igreja - pobre, sem sentido, confrangedor mesmo! Onde está o musgo de outrora? Onde estão as figuras (eu lembro-me delas) que nós, quem andava na catequese colocava de uma forma ordenada e com sentido de criatividade obedecendo à história que era contada por elas? Não vejo nada disso no presépio da minha aldeia. Lá continuam a meter as luzes psicadélicas, as figuras a monte, sem nexo, sem história! Lembro-me de há uns anos ouvir um barulho de água de mó de moinho que dava um encanto especial ao presépio… onde está?

Bem… o madeiro lá estava, imponente, para dar e durar! Estava muito frio… havia rostos quase cobertos porque o frio não era de “modas” e só a jeropiga na casa do Tó Reis, a chouriça assada na Manela ou o bom vinho e presunto na casa do Tó Corelhas, fizeram esquecer por momentos o frio! Este ano houve mais uma casa a visitar, a comer e a beber…a do Quim Félix! Bonita, de traça moderna mas muito acolhedora! Ouviram-se os acordes da sua viola tocada com mestria, acompanhando as cantorias do Tó Corelhas…. só não gosto das cantigas do Zeca cantadas por pessoas que não lhe sentem o sentimento de quem tão bem as cantou as tocou e as legou!!!

O fim de ano foi respeitável! Não sei quantas pessoas estavam… eu estava! Boa música escolhida pelo João, e aquele caldo verde da meia-noite foi divino! O frio e a chuva foram companheiros habituais de noite e de dia! Até para o ano se Deus quiser. (é uma historia pequenina, vivida por mim, na terra que eu amo)

P.S. Comprei o Livro do João Filipe do Tear. Um livro a comprar, a ler e a guardar!!!!
...quero apenas acrescentar que esta história eu escrevi para o site do Americo, como já vem sendo habitual...